As principais complicações em cirurgias plásticas

“A gente tem visto um alto índice do uso de filtros do Instagram, a gente se depara com grandes edições de fotos, e a gente acaba se espelhando nessas realidades. Realidades essas que a gente se depara e se comparar de maneira negativa, gerando até um julgamento mais rígido com nós mesmos”. Com os seios em tamanhos diferentes e sem se olhar no espelho, ela acabou se escondendo do mundo e desenvolvendo um quadro de depressão. Agora, a dona de casa encontrou um novo médico e segue na luta em busca da sua autoestima, como mostrou a reportagem da Carla Modena (confira no vídeo). Médico Pesquisador da Equipe de Reconstrução Mamária do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Brasileira de Microcirurgia Reconstrutiva e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).

Ele precisa ainda seguir recomendações cirúrgicas e informar-se sobre os detalhes da cirurgia e do pós-operatório. A tomada de decisão para a realização de uma cirurgia plástica na adolescência tem que obrigatoriamente passar pelos pais ou responsáveis pelo jovem, pela avaliação de um cirurgião plástico capacitado e pela análise da sua maturidade física e emocional. É preciso entender qual é sua motivação e o que espera como resultado final do ponto de vista físico, social e emocional.

Tratamentos Corporais

Neste grupo há grande risco de infecção intracardíaca (endocardite infecciosa). Trata-se de doença de grave prognóstico independente do risco pertinente ao ato cirúrgico. As únicas maneiras de evitar a endocardite são técnica cirúrgica rigidamente asséptica e uso adequado de profilaxia antibiótica (medicamentos antimicrobianos). Assim como qualquer procedimento invasivo, as cirurgias plásticas não estão ilesas de oferecer riscos e complicações. Porém, é completamente possível contornar esses riscos e oferecer uma cirurgia segura e eficaz para um paciente.

O sistema circulatório e o coração são particularmente vulneráveis aos anestésicos e fármacos adjuvantes no ato anestésico-operatório. Ainda que a instituição hospitalar disponha de monitores, equipamentos e todo instrumental cirúrgico modernos, o melhor monitoramento peri e pós-operatório é a própria equipe médica. O Brasil é, atualmente, o país que lidera o ranking em número de cirurgias plásticas estéticas no mundo. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, são feitos anualmente mais de 1,5 milhão de procedimentos do tipo. Isso é equivalente a 13% do total mundial e mais do que o volume registrado nos Estados Unidos, país que passou a ocupar o segundo lugar com 1,45 milhão de cirurgias. Sobretudo, há casos, também raros, de mulheres que tiveram suas próteses de silicone rejeitadas pelo organismo.

Quais são as consequências da cirurgia plástica?

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Não é incomum acontecer complicações causadas por procedimentos realizados sem os devidos cuidados, ou até mesmo pelo excesso deles. Para evitar esses e outros riscos da cirurgia plástica, é essencial que o paciente procure um profissional qualificado e registrado. As infecções, mesmo raras, podem ocorrer em volta das cicatrizes ou, no caso de inserção de próteses de mamas, pela rejeição do corpo ao material, causando inchaço, dor, febre e pus.

Cirurgia plástica e pós-operatório

Portanto, um médico não especializado não estará agindo ilegalmente se fizer uma cirurgia de nariz, por exemplo. Além disso, ir ao banheiro ou sentar-se à mesa para comer são movimentos que ajudam a diminuir os riscos de trombose nas pernas. Segundo pesquisa realizada no Hospital Sarah Brasília, pacientes com maior risco que se consultaram com anestesistas conseguiram mais desfechos positivos. Em uma cirurgia plástica de mama ou com outros implantes pode haver rejeição da prótese, ou deformação da mesma, o que pode levar a uma segunda cirurgia para corrigir o problema. “Algumas pessoas acham que conseguem resolver seus problemas psicológicos com uma cirurgia, quando, na verdade, precisam é de um tratamento psicológico”, afirma Calazans. Por isso é importante verificar se o médico se encontra inscrito no Conselho Regional de Medicina e com a sua especialidade em cirurgia-plástica devidamente registrada através do Registro de Qualificação de Especialista (RQE).

Em grande parte, ela é turbinada nas redes sociais por celebridades e influenciadores, que desfilam diariamente imagens de antes e depois de inúmeras correções de supostas imperfeições. É muito comum que profissional realmente capacitados acabem recebendo em seus consultórios pessoas que foram vítimas de falsos médicos ou não qualificados e que acabaram tendo graves complicações, algumas até mesmo irreversíveis. É importante também analisar qual a experiência do cirurgião além da residência.

Joel revela que as próteses de silicone são mais frequentes em mulheres jovens, de 17 aos 35 anos, os preenchimentos e botox, em mulheres e homens dos 28 aos 40 anos, e a lipoaspiração é mais comum em homens e mulheres de 20 a 50 anos. Já o lifting facial e a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) geralmente são realizadas na faixa etária de 40 a 65 anos. Segundo o médico, é importante saber que a decisão clinica cirurgia plastica de fazer uma cirurgia exige um certo cuidado já que toda operação tem risco de complicações, ainda mais se o paciente tiver fatores associados, como obesidade, alcoolismo, fumo e doenças crônicas. Uma vez que o início da puberdade não tem uma data única para acontecer, mas pode ocorrer dentro de um período de alguns anos, fica difícil estabelecer uma idade específica ideal para cada procedimento cirúrgico.

Na verdade, além da formação em medicina e especialização em cirurgia geral, o profissional ainda precisa fazer ao menos três anos de residência em cirurgia plástica. Ele também precisa ser registrado, e estar associado a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Especialistas afirmam que não há idade mínima para se realizar uma cirurgia plástica, mas em procedimentos como implante ou redução de mamas, é necessário esperar que o corpo do jovem tenha se desenvolvido completamente. O número de cirurgias plásticas em adolescentes com idade entre 14 e 18 anos mais do que dobrou em quatro anos.