Cosméticos veganos: mitos, verdades e sugestões para investir beleza

Além disso, alguns produtos veganos podem ter uma vida útil mais curta porque eles evitam certos conservantes. No entanto, muitas pessoas acham que os benefícios dos cosméticos veganos superam essas desvantagens. Alguns cosméticos não são veganos porque contêm ingredientes derivados de animais. Estes podem incluir mel, cera de abelha, lanolina (extraída da lã de ovelha), colágeno (geralmente derivado de bovinos), carmim (um corante feito de insetos) e vários outros.

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Os cosméticos veganos são aqueles que não possuem nenhum componente derivado de animais na formulação, como, por exemplo, cera de abelhas, mel ou lanolina (óleo extraído da pelagem da ovelha). Além disso, para serem veganos, os produtos não podem ser testados em animais. Atualmente, existem marcas certificadas e brasileiras, disponíveis no mercado e que estão começando a ganhar destaque no País. Além disso, as grandes empresas do mercado de cosméticos estão despertando para o veganismo e começaram a lançar suas primeiras linhas totalmente livres de ingredientes de origem animal. As marcas oferecem produtos tanto para as mulheres, como maquiagens e produtos para a pele, quanto para os homens, com shampoo, balm e creme modelador para o cabelo.

Como usar produtos veganos no seu skincare ou no dia a dia?

Existe menos oferta de matéria-prima vegana no mercado que proporcione os mesmos resultados dos convencionais. Assim, muitas vezes é necessário fazer associações de ingredientes para alcançar o resultado desejado. Além disso — explica a química — o processo de certificação é um trabalho longo e demanda um investimento alto. Os ingredientes e a produção são auditados para garantir a qualidade e a preservação do meio ambiente — esclarece Renata. Dessa forma, um cosmético vegano invariavelmente deve ser cruelty-free, no entanto, ser cruelty-free não significa que o produto é vegano, pois ele pode não ser testado em animais, mas ter matérias-primas de origem animal em sua formulação. Dessa forma, esses produtos não têm na formulação ingredientes de origem animal usados frequentemente como mel, cera de abelha, lanolina (extraída da lã do carneiro), colágeno natural (extraído da pele e cartilagens de animais), leite e outros.

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Algumas marcas que testam em animais e não são veganas podem ter linhas de produtos veganos, aí a compra vai da escolha de cada um e das motivações para optar por cosméticos veganos. Assim como com qualquer produto cosmético, é importante escolher produtos veganos que são adequados para o seu tipo de pele. A maioria das marcas de cosméticos veganos oferece uma variedade de produtos formulados para diferentes tipos de pele.

Estes avanços regulatórios, juntamente com a conscientização do público, estão incentivando as marcas a revisar e adaptar suas práticas e ingredientes. A crueldade não deve ser incentivada de nenhuma maneira, principalmente contra os animais. Eles não possuem voz para lutar por conta própria, então é preciso que as pessoas utilizem sua voz para lutar por eles.

Portanto, se você está procurando um produto verdadeiramente vegano, procure tanto o selo “cruelty-free” quanto o selo “vegano”. No contexto geral, os produtos veganos não possuem nenhum ativo de origem animal como mel, colágeno, entre outros. Além disso, as marcas estão adotando iniciativas cruelty free – crueldade livre, em português –  no mercado acerca da testagem desses produtos, comprovando que não houve realização de teste ou atos de crueldade com os animais.

São permitidos os processos que utilizam pressão, destilação a frio, vapor ou água, concentração por métodos físicos ou mecânicos e percolação. Já os solventes extratores são glicerina e álcool, se obtidos de maneira orgânica.

Como são feitos os cosméticos veganos?

Assim, é importante que o canal elabore uma estratégia de vendas eficaz para esses produtos. “Eles devem estar sempre agrupados nas gôndolas para facilitar a compra, comunicando com uma linguagem clara seus diferenciais, tanto no corredor de produtos infantis, quanto próximo aos naturais e veganos, caso a loja já tenha esta segmentação”, finaliza Ligia. O conceito do veganismo se envolve em diversas áreas e produtos do dia a dia, como cosméticos e peças de vestuário, conforme explica o CEO e responsável terra flor técnico pelos produtos da Pandora Personal Care, Farid Ismail. Já segundo definição da Vegan Society, o veganismo é um modo de viver que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra os animais – seja na alimentação, no vestuário ou em outras esferas do consumo. O conceito do veganismo, que teve início na dieta alimentar e vestuário, rapidamente foi se envolvendo em diversas áreas e produtos do dia a dia, como cosméticos e entretenimento.

Agora que o produto tem uma formulação definida e eficaz é necessário registrar o produto para que ele fique de acordo com a  lei. Mais do que uma forma diferente de produzir, o veganismo é uma filosofia de vida que luta por um mundo mais sustentável. Mesmo que sejam seguros para aplicações pontuais, os cosméticos tradicionais contêm substância que, a longo prazo, podem se acumular e danificar a pele e os cabelos. Além disso, os componentes desse tipo de produto também têm uma tendência maior a provocar alergias. Ao fomentar a colaboração entre marcas, entidades de defesa dos direitos animais e organizações ambientais, a FCE Cosmetique reforça o comprometimento do setor com práticas sustentáveis, garantindo que a ética e a responsabilidade sejam pilares centrais nos negócios. Ao processo de produção;à origem das matérias-primas;à sustentabilidade da cadeia produtiva.

Mais do que apenas definir a matérias prima, também é necessário desenvolver uma formulação que leve em consideração as quantidades. As matérias têm faixas de uso diferentes e é importante conhecê-las para que o cosmético tenha uma boa qualidade. Agora que o produto está definido é necessário estabelecer quais matérias primas serão necessárias para sua fabricação. Com essa finalidade é necessário um estudo químico aprofundado para definir os componentes.

Escolher um cosmético vegano e que não faça testes em animais já é um grande feito, pois é uma contribuição visível na luta a favor do bem estar animal. Quando optamos por comprar um produto vegano e que não praticou testes em animais, estamos dando um passo importante para o futuro. Internacional, a Face It destaca-se por sua posição firme contra testes em animais. Sua gama de produtos reflete um compromisso com a beleza livre de crueldade, ampliando os horizontes da estética ética. Nacional, a TwoOne OneTwo combina simplicidade e versatilidade em seus produtos. Sua abordagem descomplicada oferece opções veganas para diversos tipos de pele, promovendo a diversidade na beleza.

Verificar a lista de ingredientes é uma maneira, mas isso pode ser desafiador porque muitos ingredientes têm nomes científicos complicados. A melhor maneira é procurar certificações veganas no rótulo, como a do “Vegan Action” ou “The Vegan Society“. Além disso, muitas marcas agora anunciam claramente se seus produtos são veganos.

Assim o segmento de beleza pode sim contribuir em processos produtivos socialmente mais responsáveis e inclusivos, com respeito e integração dos fornecedores. Além disso, análise do Market Research Future estima que o mercado de produtos cruelty-free cresça 6% entre 2017 e 2023. Quando alguém fala em “origem animal”, quer dizer qualquer item ou alimento que seja feito a partir ou com a participação de animais. E tudo isso sem razão, já que não há garantia de que um produto que não seja prejudicial para determinada espécie de animais não vá ser nocivo para humanos.

Nacional, a marca cria produtos que são verdadeiras obras-primas, respeitando o planeta e a singularidade de cada pele. Você já se perguntou como desvendar os segredos por trás da composição de um cosmético e determinar se ele é verdadeiramente vegano? Fique tranquilo, porque estamos aqui para guiar você através desse labirinto de ingredientes. Talvez você já tenha ouvido falar que alguma conhecida sua é vegana e, por isso, não come carne e nem comidas de origem animal, como queijo, ovo, iogurte e até mesmo mel. Portanto, para as farmácias, eles podem representar uma grande oportunidade.